Gerar: dar existência. Fazer brotar o que é semente. Cuidar para que possa florescer. Ser mãe é um pouco ser casa, um pouco ser chão. A maior das entregas. Que pode começar na barriga, na cabeça ou no coração, não importa. O que importa é o amor ali colocado. Naquele serzinho que precisa de toda atenção e carinho. Que cresce e vai construindo o seu próprio caminho. Há um tanto de divino aí, um tanto de mágico. É o milagre da vida, respirando, caminhando, correndo, brincando, sorrindo, chorando, aprendendo, caindo, levantando, sendo. Sendo algo completamente novo, único. Como é única cada pessoa nesse mundo. Cada mãe. Cada filho. Cada história. É nisso que nós pensamos quando desenvolvemos uma peça: criar algo único. É uma gestação também, sabia? De uma ideia que vai tomando forma, através da inspiração, da imaginação. Depois, salta da mente pro papel. É ali que se desenvolve e é dali que voa! Vira algo tangível, que se pode ver, tocar, admirar. E como a gente ama cada novo trabalho! Mas, assim como um filho, ele precisa ganhar o mundo. Encontrar o seu lugar. E o seu lugar pode ser, justamente, na pele de uma mãe. Da sua mãe. Para nós, isso sim, seria um presente: ver a nossa criação se transformar em um lindo gesto de carinho.
02 maio
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